Helô Pinheiro, de 76 anos, relembrou seu diagnóstico de carcinoma linfático em 2021 e refletiu sobre a superação do câncer, comentando sua experiência. A Garota de Ipanema realizou uma cirurgia para a retirada dos nódulos na tireoide.
À Quem, a ex-modelo afirma que a experiência lhe fortaleceu: “Em 2021, aprendi que podemos viver com pouco, sem grandes ambições, que amigo é aquele que, mesmo em tempo de pandemia, não se afasta, mas procura de alguma forma te ajudar.”
“Aprendi que todo ser humano merece mais respeito e se iguala na hora da dor ou na hora da enfermidade e que a máscara da superioridade caiu para dar espaço à máscara da proteção”, disse. Helô relembra como se sentiu ao descobrir que estava curada da doença. “É muito difícil saber que se tem uma doença e até onde ela é capaz de ser curada. A preocupação é ainda maior quando você tem dependentes, e aí vem o medo de se desligar da vida ou pela doença dar trabalho para os outros. É realmente desgastante.”
A empresária prosseguiu: “Uso o método ‘Polyanna’, onde procuro olhar o lado positivo para ter mais calma e levar aos dependentes mais tranquilidade”. Desde sua operação, a empresária ainda conta que mudou a rotina, realizando exercícios com menos frequência. “Faço aerojazz duas vezes na semana, mas ainda não retornei aos exercícios por que, depois da cirurgia, fui para o Rio e emendei com a Influenza e os Fernandos, filho e marido, pegaram Covid e tive que cuidar deles. Entrei no mesmo kit e agora estamos abençoados.”
Mesmo curada, Pinheiro costuma fazer o acompanhamento médico: “Meu cirurgião, o Dr. Otávio Curioni, determinou que tenho que fazer o acompanhamento a cada três meses por segurança de que o carcinoma linfático não irá voltar. Deus está no comando”, garantiu. Feliz com o resultado do tratamento, Helô revela como tem olhado para a vida desde que descobriu o carcinoma. “Sempre olhei a vida de forma a agradecer por ter conquistado uma família unida e, na realidade, com a minha idade, vejo que tenho menos tempo do que já tive.”
“Isso já me faz pensar em querer aproveitar mais e, com o pós-enfermidade, mais ainda. Isso se traduz em viajar, que é o que gostamos de fazer. Mas e as obrigações para cumprir? É tão difícil escolher, né?”. Ela também afirma que sua fé lhe ajudou a manter a confiança diante os momentos mais difíceis. “A fé é a força, que temos no criador, nosso Deus, que nos dá essa possibilidade para enfrentar situações difíceis. Ela comanda nosso ser de forma a nos trazer tranquilidade e esperança. Sem ela não há um comando para ser curado de qualquer tipo de situação que encontramos pela vida”, completou.