Estilo pessoal não se refere somente à roupas, acessórios ou calçados. E nem que devemos ter um estilo único ou que passaremos o resto da vida com o mesmo “mood”. Estilo pessoal, segundo Renata, é identidade, assinatura, o que se expressa verbal, não-verbal ou visualmente com uma marca própria, inédita. “Podemos ver isso na moda, nas artes, na arquitetura, no design, música e até na literatura”, conta. Ah, outra boa notícia: estilo pessoal também não tem nada a ver com tendência, viu? “A tendência é temporária, como a moda. Já o estilo é duradouro, consistente. Qualquer que seja o seu estilo, poderá optar por seguir as tendências ou não. Principalmente, a tendência, se adotada, deverá coordenar com seu estilo”, conta a expert.
Os primeiros passos para encontrar um estilo pessoal
Sabemos que ter um estilo não significa se forçar a usar a bota over knee que voltou à moda ou a pochete que todas as fashionistas estão usando. Mas, como descobrir o próprio estilo? “Olhe para si, para seus gostos e valores pessoais, roupas e acessórios que gosta, estilo de vida, enfim, o que compõe a forma como nos identificamos e reconhecemos. Vivemos numa época em que os estilos estão muito livres, as pessoas têm a liberdade de ser quem são ou pretendem ser. Quando refletimos sobre nós mesmos, tendemos a fazer escolhas mais acertadas. Estou falando de lojas de roupas, marcas de bolsas, acessórios, mas também de modo de vida, transporte que usa, escolhas de viagens, até o tipo de festa de casamento que deseja ter ou não. Enumerar esses pontos, além de nos fazer refletir, garante economia de tempo e dinheiro nas escolhas”, ensina Renata.
Good news: não é preciso gastar rios de dinheiro!
Para encontrar o estilo pessoal, não é preciso gastar dinheiro em lojas e mais lojas de roupas. “A palavra-chave do estilo é personalidade, e não tem a ver com dinheiro. O guarda-roupa ideal é individual, pensado no tipo físico, cores pessoais e estilo personalíssimos. Com essa informação, vem a parte das aquisições, que podem ser troca entre amigas, brechó ou lojas que coincidam com seu orçamento. Isso tudo lembrando que estamos na era do ‘faça você mesmo’. Invente-se, seja livre e se mostre para o mundo!”, sugere. Tudo isso sempre buscando inspirações de blogueiras ou artistas que você gosta, claro. “As referências estão exatamente no estilo de vida, nos gostos pessoais e, dentro disso, nos esportes, cinema, música, viagem, profissão”.
‘Tenho muitas roupas: o que fazer?’
Para quem tem um armário com roupas acumuladas e que não combinam mais com o gosto do momento, Renata Cotarelli indica fazer um ‘closet cleaning’. “É a seleção e retirada das peças que não estão dentro do seu tipo físico, estilo, cores, etapa de vida. Feito isso, entender qual é o estilo do que permaneceu e checar se te agrada ou não. Saber do que não gosta e refletir sobre o que realmente gosta é um ótimo começo”, finaliza.