Carol Nakamura, de 38 anos, explicou a burocracia e o processo de adoção de Wallace, de 11 anos, e contou que a criança ainda mantém vínculo com a família biológica, que não foi completamente cortado.
Carol conversou com a Quem e afirmou que Wallace não teve regras e hábitos: “Wallace não teve hábitos e regras. É difícil que ele goste de rotina. Recentemente, a mãe dele saiu do hospital e ele pediu para passar um período.”
“Eu autorizei, claro, porque minha guarda é provisória. Quando uma criança é adotada mais velha, há esse vai e volta, mas amor tem que superar”, disse. A bailarina relata, ainda, que Wallace tem permissão de manifestar seus desejos. “Wallace está em uma idade em que a opinião dele conta. Ele passa um período lá, volta. A gente já aguarda pela guarda permanente há três anos, mas confesso que estou um pouco desesperançosa.”
Ela prosseguiu: “Da última vez, ele quis ir para ficar lá e ficou por três meses. Antes, o meu combinado era que ele fosse visitar”. Nakamura também diz que ele tem liberdade, mas há regras impostas: “Eu o conheci quando ele tinha 9 anos e ele nunca tinha ido à escola. O Wallace agora saber ler e escrever. Na família biológica, ele tem liberdade. Na nossa, há amor, mas há regras, hora para deitar, para estudar. Quando damos uma cobradinha, ele ‘foge’ para lá”.