Recentemente, Fernanda Gentil deu uma entrevista para a Folha e foi alvo de muitas críticas nas redes sociais.
A manchete já chamou a atenção: “Não vou vestir meu filho de rosa só para mostrar que sou modernosa”, disse.
Vários trechos da entrevista viralizaram, mas um em especial causou uma certa polêmica.
“Respeito quem acha um crime ter o beijo gay. Agora, não vai bater em quem beija, entendeu? Respeito quem infelizmente é racista. Agora, vai discriminar, bater, matar por que é de outra cor? Aí não”, disse a jornalista.
Alguns internautas chegaram a afirmar que, com essa declaração, Fernanda Gentil estaria relativizando crimes de ódio.
No último domigo (27), Fernanda usou a sua conta no Instagram para se explicar.
“Ainda agora li que eu falei de respeito à homofobia e ao racismo. No mínimo, me confundiu muito. E me deixou assustada. Eu falei por duas horas na entrevista, um papo bem sincero e legal, mas ele só cabe em uma página. Então frases, vírgulas e pontos são cortados, é normal. Uma ponta cola na outra e cria-se um novo contexto. E nesse novo contexto eu virei a dona de uma ideologia absurda”, começou ela.
Em seguida, a jornalista fez questão de esclarecer alguns pontos.
“Não existe respeitar a homofobia, o racismo, a gordofobia e nenhuma outra fobia. Esses ismos e fobias para mim são, antes de mais nada, aversão à gente. Respeito o debate, por exemplo, sobre a bandeira, talvez eu levante menos bandeira do que uns gostariam, e muito mais do que outros imaginariam. O importante, para mim, é não abaixar a bandeira, isso seria, por exemplo, viver escondida, o que nunca passou pela minha cabeça”, afirmou.
Para concluir, Fernanda revelou que não se identifica com quem concordou com aquelas frases.
“Para quem me atacou, concordo com você. Eu também não me vi naquele lugar. Mas está explicado. Para quem concordou com o que deu a entender aquela frase, desculpa, mas nós não temos nada a ver”, disse.