A cantora Anitta, de 29 anos, usou as redes sociais, na noite de ontem, para lamentar que o Brasil “está doente e dividido” em virtude do confronto entre Luiz Inácio Lula da Slva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) pelo cargo de Presidente da República.
Em postagem no Twitter, a artista, que votou em Lula no primeiro turno, destacou que é triste ver o país rachado e famílias e amigos se distanciando por conta de uma “guerra política” em que nem sabemos toda a verdade.
“É muito triste o que estamos vivendo hoje. Infelizmente não só no Brasil, em todo o mundo. Independente do resultado das eleições, ninguém sairia inteiramente vencedor, pois uma nação dividida é uma nação em guerra. Uma nação em guerra é uma nação triste e adoecida”, diz Anitta.
“Famílias, amigos, amores… se desfazendo por guerras políticas das quais nós, população, conhecemos tão pouco que nem temos consciência se somos parte da peça do teatro ou se estamos assistindo à peça. Quanto mais saber o que acontece nos bastidores da trama”, acrescentou ela.
Na sequência, Anitta idealizou “um mundo perfeito” para que cada um respeite a opção de voto do outro sem precisar existir uma divisão por ideologia.
“Bom seria se durante o voto pudéssemos todos votar em quem queremos eleger e votar também em quem não queremos. Assim a população não se dividia. A população não seria obrigada a escolher qual a metade do seu próprio povo deve odiar”, completou ela.
“Pro segundo turno iriam as opções que não agradam 100% a ninguém e não desagradam 100% a ninguém. Ao invés de obrigar a população a brigar com sua outra metade, ela seria obrigada a aprender que nem tudo na vida é 100% do jeito que a gente quer. Que precisamos pensar no outro, que tem realidades diferentes das nossas”, reforçou.
Ainda em sua manifestação, ela destacou que o povo precisa pensar no coletivo para ter consciência da escolha do candidato a votar no segundo turno.
“Infelizmente não temos essa opção. E nesse momento o Brasil precisa pensar no que é humano. Eu quero voltar no tempo onde não precisava assistir famílias que se amam pararem de se falar, de se amar, de se admirar por questões políticas. Eu queria voltar no tempo onde as agressões”, finalizou.