Espinhas são um dos problemas mais temidos por quem tem a pele oleosa ou mista. Apesar de existirem sabonetes específicos para a acne ou receitinhas caseiras como o uso do óleo de melaleuca para controlar a oleosidade da pele, a acne solar pode surgir até mesmo com todos esses cuidados. Basta se expor ao sol excessivamente, sem proteção solar. “O sol aumenta a produção de sebo e diminui as células de defesa, piorando a acne. É a acne relacionada ao verão, à exposição solar, ao calor. O sol aumenta a produção de sebo e diminui as células de defesa, piorando a acne”, explica a dermatologista Sara Bragança, que deu dicas de como cuidar e evitar o problema.
Como diferenciar a acne comum e a acne solar
O aspecto da acne solar é um pouco diferente da acne comum: enquanto essa é avermelhada e com sebo no interior, a solar não possui o aspecto esbranquiçado. “Se apresentam como espinhas em forma de pequenas bolinhas avermelhadas e duras”, explicou a especialista. Geralmente, elas aparecerem nas áreas do corpo mais oleosas e que ficam facilmente expostas ao sol, como face, ombro, costas e colo.
O protetor solar é o verdadeiro aliado no verão por vários motivos: além de proteger a pele de manchas, queimaduras solares e câncer de pele, ele também evita que a pele descasque de sol e, claro, evita a temida acne solar. “O uso de protetor solar é fundamental, porem, só devem ser usados os que são livres de óleo, como séruns, gel-creme e toque seco”, indica a dermatologista. Outro cuidado que pode evitar esse tipo de espinha é o uso de cremes com textura densa. “O uso de hidratantes ‘pegajosos’ ou oleosos pode desencadear a acne solar nas peles normais”, alertou Sara Bragança.
Como tratar a acne solar?
Percebeu que está com a acne solar? O primeiro passo é evitar se expor ao sol sem filtro solar e, depois, apostar no tratamento dermatológico. “O tratamento é igual ao da acne vulvar, com uso de esfoliantes e gel tópico com antibiótico, no caso das lesões inflamadas”, indica a especialista.