A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou hoje, que vai fechar, a partir de junho, postos de atendimento presencial em 15 aeroportos do país localizado em Brasília, São Paulo (Congonhas, Guarulhos e Viracopos), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Belo Horizonte (Confins), Salvador, Recife; Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Manaus e Natal.
Em nota, a Anac informou que “o serviço será descontinuado em razão da baixa procura e tendo em vista que há canais que suprem esse tipo de atendimento ao passageiro”.
De acordo com a agência, a partir de maio, totens de autoatendimento para busca de informações e envio de reclamações às empresas aéreas estarão disponíveis aos passageiros nos 24 principais aeroportos brasileiros.
As reclamações podem ser registradas e acompanhadas na plataforma consumidor.gov, cujo índice de resolução de problemas tem sido de 75%. Os passageiros que não ficarem satisfeitos com a resolução do problema individual pela plataforma podem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, ou ao Judiciário para reparações individuais, diz a Anac.
“Além disso, essa mudança trará uma melhor aplicação dos recursos públicos. Isso porque a manutenção de terceirizados em 15 aeroportos apenas para o registro de manifestações custa R$ 4 milhões ao ano, enquanto a instalação de totens de autoatendimento em 24 aeroportos terá o custo de R$ 1,2 milhão a cada período de três anos”, acrescentou a nota da Anac.
A agência informa ainda que usará os recursos para otimizar a capacidade de fiscalização das operações nos aeroportos por meio de operações especiais e vigilância continuada.