Até o início da tarde de hoje, mais de 6 milhões de idosos já haviam comparecido aos postos de saúde para tomar a vacina contra a gripe. É o que aponta balanço preliminar da campanha nacional de vacinação do idoso. “Estamos verificando uma boa adesão à campanha, especialmente entre os idosos de idade mais avançada”, afirma a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações, Marília Bulhões.
Neste ano, a meta é vacinar cerca de 13 milhões de idosos até o dia 9 de maio, em todos os municípios brasileiros. Portanto, todas as pessoas com 60 anos ou mais que ainda não tomaram a vacina contra a gripe, devem procurar os postos de saúde, portando o cartão de vacina, caso já tenha.
Estudos nacionais e internacionais mostram que a vacina contra influenza reduz mais de 50% das doenças relacionadas à gripe nos idosos vacinados e, no mínimo, 32% das hospitalizações por pneumonias. Além disso, estudos apontam que há queda de pelos menos 31% das mortes hospitalares por pneumonia e influenza (gripe) e de cerca de 50% das mortes hospitalares relacionadas às doenças respiratórias. Quanto aos óbitos entre idosos, por diversas causas, o percentual de queda varia entre 27% e 30%.
A vacina contra a gripe é produzida com base nas três cepas (subtipo de vírus) de maior circulação no Hemisfério Sul. Essa combinação eleva a capacidade de proteção da vacina. A vacina leva duas semanas para produzir efeito e deve ser tomada todos os anos. Os vírus presentes na vacina estão mortos e não podem se reproduzir e provocar a doença. Isto significa que a vacina não causa gripe.
Só não podem ser vacinados aqueles que têm um quadro raríssimo de alergia comprovada à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.