A secretaria municipal de Saúde de Sinop abrirá, nesta segunda-feira, 10 novos leitos de atendimento para pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), André Maggi. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde, Valério Gobbato, durante visita técnica realizada conjuntamente com a secretária de Governo e Projetos Estratégicos, Faira Strapazzon, na unidade hospitalar.
A adequação tem como objetivo melhorar a estrutura de atendimentos para pacientes com sintomas gripais, cujos casos estão crescendo diariamente. “Nós tivemos nesse sábado , quase 170 pessoas atendidas. Nós precisamos fazer adequação de espaço físico para atender toda essa demanda”, explicou Valério. Será uma ala específica, em um espaço recentemente ampliado.
Até então, os atendimentos de casos suspeitos de Covid-19 ocorriam em uma ala antiga da UPA, em um espaço separado, com entrada lateral aos pacientes que, após a abertura da ficha, aguardavam a consulta médica sentados em uma área coberta por uma tenda ao lado de fora. “A tenda foi uma situação que quando tinha uma demanda pequena ela atendia as nossas necessidades”, disse.
A decisão também leva em consideração taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional de Sinop, que apesar da recente reabertura de 10 novos, seguem constantemente ocupados. No domingo, por exemplo, dos 29 leitos, apenas um estava disponível. No Estado, o cenário também não é diferente. “Todas as UTI’s do estado de Mato Grosso estão lotadas e temos na fila em torno de 60 a 65 pessoas, neste domingo, e destas mais de 50 já estão judicializadas”, pontuou o gestor.
Para desafogar a UPA, a secretaria também planeja ampliar o horário de atendimento de algumas Unidades Básicas de Saúde que, desde janeiro, estão sendo gradualmente adaptadas para atender os casos suspeitos do novo Coronavírus. Até agora, são 13 UBS’s readequadas e em funcionamento de segunda a sexta-feira.
Desde o início da pandemia até neste domingo (07), Sinop registrou pouco mais de 13,3 mil casos confirmados da doença. Destes, 12,6 mil pessoas se recuperaram, no entanto, outras 200 acabaram não resistindo.