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SUS amplia oferta de medicamento inovador para pacientes com HIV e Aids

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O Ministério da Saúde ampliou o acesso ao remédio dolutergravir a toda a população que vive com HIV e Aids no País. Até o final de 2018, 300 mil pacientes poderão utilizar o antirretroviral.

O produto é considerado um dos mais eficazes para o tratamento de Aids no mundo pela alta potência, nível muito baixo de eventos adversos, comodidade para o paciente (uma vez ao dia), além de proporcionar um tratamento eficaz por mais tempo e menor resistência.

A incorporação do Dolutegravir não altera o orçamento atual do Ministério da Saúde para a aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1 bilhão. “Essa ampliação decorre dessa nossa prática de economizar e reaplicar essa economia nos serviços de saúde e melhorar a qualidade de vida de todos os brasileiros. Tenho certeza que todos ficaram satisfeitos com essa ampliação do melhor medicamento do mundo para todos os portadores de HIV, além dos aplicativos que ajudarão profissionais e população”, enfatizou o ministro Ricardo Barros.

A pasta ainda lançou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de risco à infecção pelo HIV. O Brasil é o primeiro país da América Latina a oferecer a PrEP no sistema público de saúde. A implantação ocorrerá de forma gradual, a partir de dezembro deste ano, em 22 cidades de todo o País.

A medida de prevenção reduz o risco da infecção pelo HIV antes da exposição, por meio da utilização de medicamentos antirretrovirais (tenofovir associado à entricitabina) em pessoas não infectadas e que mantêm relações de risco com maior frequência. Entre o público-alvo da medida estão homens que fazem sexo com homens, gays, travestis, transexuais, profissionais do sexo e casais soro diferentes.

Além disso, a partir desse sábado,  estará disponível o aplicativo Viva Bem, que funciona como um diário para o cidadão que vive com HIV/aids. Nele, é possível inserir lembretes de medicamentos, acompanhar exames, tirar dúvidas sobre esquemas dos medicamentos e monitorar CD4 e carga viral.

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