Levantamento apresentado pelo Departamento de Vigilância em Saúde aponta que o município registrou 1.842 casos suspeitos de dengue com 408 casos confirmados. Foram 384 notificações de zika vírus com 311 confirmações e 46 notificações de chikungunya e dois casos confirmados. Os dados são de janeiro até este mês.
Além disso, houve um aumento no índice larvário. Na última medição, realizada entre os dias 7 a 9 deste mês, o LIRAa ficou em 3,3%, o que é considerado estado de alerta pelo Ministério da Saúde. A recomendação é que o índice mantenha-se abaixo de 1%. Índice que esteve dentro do padrão entre os meses de abril a setembro de 2016. Especificamente em junho, o índice esteve em 0,2%.
A coordenadora do departamento, Sílvia Fleming, afirmou que com a chegada do período chuvoso, a incidência aumentou consideravelmente. “É necessário redobrar a atenção, não podemos de modo algum descuidar agora”, salienta. A coordenadora destaca que apesar do ciclo de vida do aedes aegypti ser rápido, é possível manter a casa e o quintal livre do mosquito ao dedicar um pouco de tempo na limpeza dos depósitos. Do ovo à fase adulta o mosquito leva de cinco a dez dias, “então se for realizada a verificação e a eliminação dos criadouros uma vez por semana, é possível interromper seu processo de desenvolvimento”, disse, por meio da assessoria.