Consultas, exames e cirurgias de pacientes de 15 municípios, que integram o Consórcio de Saúde Teles Pires, que estavam agendadas no Hospital Regional de Sorriso estão suspensas temporariamente. Desde o início da manhã, médicos concursados e contratados só estão atendendo emergências. A decisão foi tomada ontem, devido o atraso no repasse da complementação dos salários pelo consórcio, que é de, aproximadamente, R$ 180 mil mensais. Desde janeiro, esse montante não é pago.
O presidente do consórcio, prefeito Osmar Rosseto, disse, ao Só Notícias, que a pendência se deve a falta dos repasses pela Prefeitura de Sorriso. “O município não acatou uma alteração no estatuto, aprovada pelo conselho, e não fez mais os repasses ao consórcio”, justificou.
Segundo ele, o município é responsável por cerca de 50% do montante pago aos médicos da unidade. Os valores são definidos de acordo com a utilização dos serviços por cada cidade. “Sorriso é o que mais utiliza os serviços do hospital, logo o repasse é maior, equivalendo a cerca de 50% do montante feito por todos os municípios”, acrescentou.
Uma das medidas emergenciais, para evitar a paralisação desses serviços, seria a utilização de outra fonte de recursos do consórcio, mas ainda necessita da aprovação da Secretaria do Estado de Saúde. “Estamos tentando resolver essa situação. Mas Sorriso vai ter que decidir se continua no consórcio ou não. Só assim vamos definir esse impasse”, concluiu.
Atualmente, a unidade atende pacientes, além de Sorriso, de Sinop, Claudia, Feliz natal, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Nova Maringá, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelatto, Vera, União do Sul e Tapurah.