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Carreta que levaria oxigênio ao Nortão tomba e secretário em Sinop teme ‘colapso’ em unidades de saúde

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Só Notícias/Luan Cordeiro (fotos: assessoria)

O secretário municipal de Saúde, Valério Gobatto demonstrou preocupação, esta manhã, e destacou que o tombamento de uma carreta carregada com oxigênio, ontem no final da tarde, entre Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, vai prejudicar o abastecimento em hospitais e unidades de Saúde na região Norte, bem como no Sul do Pará.

Hoje, Sinop recebeu recarga de oxigênio, por parte do ministério da Saúde, que só retorna em 10 dias e nesse período pode haver problemas de abastecimento. “Realmente vai prejudicar bastante. Estamos recebendo hoje uma carreta do ministério da Saúde, que vai ser descarregada 50% em Sinop e 50% em Rondônia porque está na mesma situação”. “Com o tombamento dessa careta aumento acima de três ou quatro vezes da média que a gente usava, teremos problema sim no abastecimento”, destacou.

Diante da situação, Gobatto não descartou possível colapso nos próximos dias. “Estamos mantendo contato com o ministério, tanto é que está uma carreta hoje, com secretaria de Estado de Saúde, todas as autoridades, mas infelizmente corre risco de termos um colapso também no abastecimento de oxigênio para o nosso Estado”, salientou.

Conforme o secretário, na Unidade de Pronto Atendimento, por exemplo, o aumento no consumo foi exponencial. “Temos um aumento muito grande na demanda. A UPA consumia em torno de 20/25 cilindros por dia, hoje estamos chegando na faixa de 180, devido ao grande numero de pessoas internadas e o quadro ser grave necessita uma grande quantidade de oxigênio”, ponderou.

A média de entubações também vem aumentando consideravelmente. “Estamos na faixa de 50/60 pessoas só na ala Covid, é uma média de 10 a 12 entubados, sai um e entra outro, tem casos muito graves. O que precisa é ter mais vagas de UTI, como também não tem chegamos nesse colapso”, pontuou.

Outro ponto que pode comprometer o abastecimento, é número baixo de veículos para transporte do produto. “Conforme o dono da empresa, em Mato Grosso temos somente cinco caminhões desses registrados e dois são da empresa que estamos. Normalmente vem caminhões alugados de outros estados, mas como a pandemia está acontecendo a nível mundial, o Brasil está com dificuldade”, completou.

Semana passada, conforme Só Notícias informou, dois aviões Hércules da FAB transportaram cilindros de oxigênio para unidades hospitalares em Sinop e região.

 

 

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