A mobilização buscando conscientizar a população sobre a hanseníase começa neste sábado e vai até o dia 31. O objetivo é diminuir os casos da doença. Ano passado, de acordo com a Secretaria de Saúde, 101 pessoas tiveram a doença.
Na próxima terça-feira, das 8h às 10h30, a equipe do ambulatório de referência em hanseníase e tuberculose estará entre as avenidas Júlio Campos e Sibipirunas, no dia 29, estará no bairro São Cristóvão e, nos demais dias, a mobilização será nos Postos de Saúde da Familía onde serão prestadas orientações e formas de prevenção.
A hanseníase é uma doença que pode afetar nervos, pele e olhos. Na pele, a infecção pode causar manchas brancas ou avermelhadas, ressecamento, dormência ou falta de sensibilidade. Além de caroços, inchaços no rosto e na orelha ou perda de pelôs. Quando os olhos são atacados pode existir uma sensação constante de areia nas vistas, visão embaçada, ressecada ou repetições do ato de piscar além do normal.
A transmissão é feita pelo ar ou pelo contato com pessoas infectadas, que não estejam em fase de tratamento. O diagnóstico precoce e o tratamento correto podem evitar sequelas e proporcionar ao paciente uma vida normal.
“Os sintomas da hanseníase podem ser confundidos com outras doenças, por isso o diagnóstico é feito por meio de avaliação médica”, explica o médico e vereador Francisco Specian Junior. O diagnóstico pode ser feito nos PSF’s. Os remédios para o tratamento são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento varia de seis a doze meses.