A secretaria de Saúde informou, esta manhã, que continua baixa a procura das pessoas do público-alvo para tomar vacina contra a gripe. A meta é 43 mil pessoas, a campanha começou em abril e ainda não atingiu 30%. Devem ser vacinados quem tem mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses até 5 anos, gestantes e puérperas, indígenas, professores, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, membros das forças de segurança e salvamento e forças armadas.
A secretaria constatou que menor procura tem sido de crianças, gestantes e puérperas. O número de idosos e os trabalhadores são os grupos que têm mais tem procurado as unidades de saúde.
A secretária Daniela Galhardo reforça que “é de suma importância a vacina da influenza. Estamos com a campanha desde abril e é interessante que as pessoas procurem as unidades e deixem o cartão de vacinas atualizado. É uma forma de prevenir e de impedir que o vírus se fortaleça e propague”.
A sensação de falsa segurança pode ser um dos motivos causadores da baixa procura, analisa a coordenadora de Imunização e Rede Frio, Sirlei Castilho. “Por conta do vírus ainda não estar circulando na nossa região, as pessoas estão com essa falsa sensação de que não vão contrair a gripe nesse período”, disse, através da assessoria, mencionando que o vírus sofre constante mutação e a vacinação, ofertada anualmente, é fundamental para que a pessoa não sofra complicações em decorrência da doença. “A vacina ofertada pelo Ministério da Saúde é a trivalente, que é a H1N1, H3N2 e um sorotipo B, que são os vírus mais comuns e que se o indivíduo com uma saúde mais prejudicada chegar a contrair o vírus, a chance de internação, complicação e até a morte é bem maior”.
A vacinação é segunda à sexta-feiras, além de fazer ações especiais aos sábados.