A secretaria municipal de Saúde confirmou ao Só Notícias, que no ano passado foram registrados 8.680 casos de dengue, um crescimento de 180% ante 2019, quando marcavam 3.092 casos. No entanto, o coordenador do Centro de Endemias, Gerson Danzer disse, esta manhã, que “as notificações caíram entre os meses de junho a dezembro e que estão sendo desenvolvidas ações para evitar uma nova manifestação da doença.
“Nós vamos fazer um trabalho agora, inclusive, com a questão de multa, tem situações que é irremediável, tem gente que não tem cuidado mesmo. Vamos notificar, dar um prazo para se adequar, eliminar aquele foco (de dengue), mas não sendo feito isso, vamos ter que ser mais enérgicos”, disse o coordenador.
Gerson apontou a possível causa da epidemia. “É que o vírus tipo 2 começou a circular e tinha muita gente sem imunidade ainda, principalmente crianças”. Para não repetir a crise sanitária “fazemos um serviço contínuo de vistoria nas casas, temos quase 200 pontos estratégicos. A gente quer que o morador faça o trabalho que tem que fazer, manter o quintal limpo”.
As fiscalizações devem ser intensificadas neste ano. “Estamos fazendo uma força tarefa para os sábados, em horários de almoço, para tentar encontrar o morador em casa e fazer a vistoria. Em alguns casos tem resistência de entrar e fazer a vistoria, e a lei nos permite chamar a polícia”, explicou.
Os três primeiros meses do ano passado foram os maiores em número de casos, só em janeiro foram 2,7 mil, em fevereiro registrou 2,9 mil e março com 1,3 mil casos. Os meses subsequentes também mantiveram em alta significativa, com queda apenas a partir de agosto, quando foram registrados 51 casos. Novembro foi o menor, com 15.