O Setor Industrial Norte é o que apresentou o maior índice de infestação de larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, com cerca de 6,6%. A cada 100 casas vistoriadas em 6,6 foram encontradas larvas. Na comunidade Betel a infestação chega 5,80%. Já no Jardim Jacarandás são 4,55%. De acordo com o chefe da Vigilância Ambiental, Cesário Alves Rocha, em alguns bairros ainda não foram finalizados os levantamento. Em outros, como Alto da Glória e Camping Clube, não foram encontradas larvas.
Cesário disse, ao Só Notícias, que para não haver focos é necessário eliminar os criadouros que são os locais onde ficam água parada. Para evitar o acumulo de água principalmente nessa época de chuva, a secretaria está fazendo o mutirão de limpeza que irá nos bairros recolher, com a ajuda dos moradores, os lixos da dengue que são tampinhas de garrafas, latinas, plásticos, pneus entre outros.
Cesário também mencionou que, se não houver água parada as fêmeas podem até colocar os ovos mas eles não sobreviverão e com isso não terá mais mosquitos que são os transmissores da doença.
As calhas ainda são os locais onde se encontram o maior número de focos do mosquito, por isso a secretaria formou 6 equipes de vistorias.
Em novembro, foram confirmados apenas 2 casos clássicos da doença, porém, 65 estão sob investigação. A Secretaria de Saúde aponta que este ano foram registrados até o mês passado 2.239 casos de dengue clássica, 88 com complicações, 43 de febre hemorrágica. Desse total, seis pessoas morreram. Porém, a Secretaria Estadual de Saúde aponta 9 mortes, de janeiro até agora, e uma está sob investigação.