Profissionais da saúde e representantes de entidades se reuniram, esta tarde, com secretário municipal de Saúde, Manoelito Rodrigues, para serem intensificadas estratégias de combate alto índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti porque as ações rotineiras não estão dando resultados satisfatórios.
De janeiro a outubro, foram mais de 8 mil notificações e 4 mortes confirmadas. A recomendação é para moradores redobrarem atenção deixando quintais limpos, limpando calhas e evitando deixar qualquer objeto que acumule água e o mosquito se reproduza. A preocupação é porque o Aedes pode transmitir mais duas doenças. “O município não da conta de combater sozinho. 80% dos focos estão dentro das casas e nos quintais dos moradores, enquanto a sociedade não se atentar a diminui os focos, os casos vão aumentar cada vez”, advertiu.
Mais medidas para intensificar o trabalho de combate aos criadouros, nos bairros, serão definidas na próxima semana. O secretário disse que o município esta em estado de alerta para a entrada do Zica Vírus e Chikungunya, que também são transmitidos pelo Aedes. “Nenhum caso foi notificado no serviço público, mas é questão de tempo para o município apontar algum registro. Sinop é porta de entrada do estado do Pará (PA) e de outros lugares que já tiveram registro da doença". Manoelito explicou que, "clinicamente no dia-a-dia, o diagnóstico é parecido com a dengue, a diferença que a o sintomas do Zica é mais brando. Têm pacientes que contraem vírus e passam despercebido. A situação é preocupante”, alertou.
A microcefalia também foi tema de discussão. O secretário apontou que é doença que não tem cura, ataca a cabeça e o cérebro das crianças, que ficam dependente de cuidados por toda a vida, não consegue se alimentar, se mover e fazer suas necessidades sozinho. “Depois que houve o risco da gestante a contração do vírus não há nada a se fazer, corremos o risco em ter em 1 ou 2 um sociedade de microcefálicos”.