A secretaria municipal de Saúde tem, atualmente, 1.090 testes rápidos para diagnóstico de Coronavírus à disposição. A pasta havia recebido 1.540 do ministério da Saúde, no entanto, 450 já foram utilizados. Do total já aplicado, 16 apresentaram resultados positivos. No entanto, apesar das confirmações, esses pacientes não tiveram amostras colhidas e encaminhadas para contraprova no Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso (Lacen). “Esse exame em Cuiabá é indicado para pacientes moderados e graves, que é os que vão estar hospitalizados. Este procedimento demora de 5 a 10 dias para ficar pronto”, disse a subsecretária de Saúde, Daniela Galhardo, em entrevista, ao Só Notícias.
Ainda conforme a profissional, o teste rápido é feito em pacientes que estão com sintomas a partir do 7º dia, conforme preconiza o ministério da Saúde. “Caso tenha sintomas, o paciente deve procurar uma das unidades que separamos para o atendimento de Covid-19, ou vai procurar uma das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)”. “Aí a partir do sétimo dia ele passa pelo teste rápido”.
Além disso, profissionais da saúde, segurança pública e serviços de utilidade pública (professores, imprensa) também podem ser submetidos a teste rápido, no entanto, sem a necessidade de esperar a partir do 7º dia. “Da saúde, por exemplo, que tem contato direto praticamente todos os dias, é exposto, então eles, no caso, podem estar testando mesmo sem sintomas. Já as demais frentes, podem passar pelo teste caso tenham contato com pacientes positivados”, explicou Galhardo.
Sobre o documento emitido pelo ministério da Saúde com orientações para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, com recomendação a aplicação da droga também para casos leves, Daniela destacou que “seguimos os protocolos do Ministério da Saúde, que diz que a cloroquina pode ser usada apenas em casos graves, pacientes de UTI. Já tiveram municípios do Estado que sinalizaram o uso para casos leves, mas nós não. Vamos seguir o padrão do ministério. Em Sinop temos a médica infectologista, que é servidora sanitária e ela acompanha os casos de Covid. Em conversa com outros médicos do município, não há indicação de tomar em casos leves, por isso que o ministério colocou esse termo, porque se você quiser tomar, aí vai assinar perante uma prescrição médica, daí sim então fornecemos”.