domingo, 22/setembro/2024
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Sinop: Rede de Proteção define que vacinação de crianças contra covid também será feita em escolas

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (foto: Só Notícias)

As autoridades que integram a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente de Sinop se reuniram, hoje, para avaliar as medidas adotadas visando incentivar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid, incluindo um plano de vacinação nas escolas, considerando o baixo número de vacinados até agora.  O encontro ocorreu na sede das Promotorias de Justiça.

A secretaria de Saúde registrou que, até agora, são 2,1 mil crianças imunizadas e a estimativa é vacinar aproximadamente 15 mil.

O promotor da Infância e Juventude, Nilton César Padovan, ressaltou o aval positivo de várias esferas para o início do plano de vacinação em crianças. “O objetivo é promover a vacinação, conforme autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, determinado pelas leis federais do Brasil, Supremo Tribunal Federal e conforme as associações médicas que preconizam que seja realizado a vacinação em crianças. Vamos fazer uma ampla campanha da importância dessa vacinação com o público alvo”.

“Vamos fazer a vacinação dentro das escolas e iremos aguardar que a população aceite e que as crianças sejam vacinadas e possamos sair de um número baixíssimo de crianças vacinadas aqui em Sinop e para que a gente possa ficar na média do Brasil”, afirmou.

O promotor também destacou que a vacinação para crianças será mantida nos postos de saúde. “As medidas serão especiais a vacinação nas escolas e os postos de saúde vão continuar aberto para vacinação infantil e também vamos cobrar que os pais possam trazer as crianças no tempo certo. A vacinação é obrigatória, conforme lei federal. Quero deixar claro, isso não é opção da promotoria de Sinop, da prefeitura, e uma determinação das leis federais do Supremo Tribunal Federal”, concluiu Padovan.

As medidas discutidas e que deverão ser colocados em prática foram apontadas pelo juiz da Infância e Juventude, Jacob Sauer. “No primeiro momento uma conscientização que os pais tenham noção que eles são obrigados e é um dever inerente ao poder familiar levar os filhos a vacinação. Depois é uma questão de logística de como vai funcionar essa campanha e como será feito isso nas escolas e, posteriormente, as providências que serão tomadas em descumprir essa obrigação”, explicou.

Ele ainda revela que crianças não serão proibidas de entrar nas escolas e que outras medidas devem ser impostas. “Nenhuma criança vai ser impedida do acesso da escola e todas elas devem permanecer na escola e isso não será afetado em decorrência da vacinação. Os efeitos seriam outros, que não envolverão o direito da criança no acesso com a educação”, afirmou.

A secretária de Saúde, Daniela Galhardo, reforçou a conscientização. “É preciso que os pais as tragam (crianças) para estar vacinando. Precisamos aumentar esse número, não só a vacina como todo o esquema vacinal”.

 

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