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Sinop: presidente do CRM pode pedir interdição do Pronto Atendimento

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O presidente do CRM (Conselho Regional de Medicina) Arlan Azevedo esteve hoje, em Sinop, visitando o Pronto Atendimento e a ala do hospital municipal onde alguns leitos estão sendo utilizados e também conversou com médicos que apontaram os principais problemas do PA e com o secretário de Saúde, Alberto Kinoshita, que apontou o que poderá ser feito para corrigir as falhas. O conselho concedeu prazo de 2 dias para serem resolvidos alguns problemas.

Os principais problemas apontados pelos médicos vão desde falta de efetivo, equipamentos, segurança, a locais inadequados para isolamento de pacientes com doenças contagiosas. Faltam de leitos, utilização do aparelho de ultra-sonografia e há quantidade limitadas de tomografias. Os médicos também disseram que, para diminuir a demanda de pessoas no PA, seria necessário que os pacientes procurassem os postos de saúde da família e deixassem o PA para casos de urgência e emergência.

Arlan disse que, além dos apontamentos dos médicos, foram encontradas várias irregularidades no PA e que por causa da reforma é impossível quantificá-las, mas citou o setor de urgência, onde existem dois leitos, e apenas um deles tem monitor cardíaco. Flata espaço para atender pacientes que chegarem com fraturas, parada cardíaca ou até mesmo um traumatismo craniano. “É neste setor que estamos solicitando que haja uma interferência mais agressiva em termos de resolução do poder público municipal e Estadual”, afirmou. “Como esse é o setor mais crítico, o CRM tem subsídios para propor uma interdição ética, caso o secretário não ache uma solução em 48 horas, porém, essa decisão deverá passar pelo pleno do conselho para decidirem se realmente deve haver o fechamento do local, para que ofereça segurança para qualquer paciente que chegue para ser atendido”, emendou.

                                           Assista outro trecho da entrevista do presidente do CRM

 

 

Outro lado
O secretário Alberto Kinoshita disse, que fará um planejamento para sanar as irregularidades, mas que a principal dificuldade é a falta de leitos principalmente de UTIs, mas que para isso é necessário o auxílio financeiro do Estado. “O município não pode se sacrificar sozinho”, declarou.

(Atualizada às 16:28h)

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