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Sinop: prefeitura entra com ação contra Estado para que pacientes sejam atendidos no regional

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Só Notícias/David Murba (foto: Só Notícias)

A prefeitura entrou com ação pública com pedido de liminar contra o Estado e o Instituto Gerir, que administra o hospital regional de Sinop, para que aceite os cerca de 30 pacientes que estão internados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), aguardando regulação. No documento o executivo alega que é de responsabilidade do governo a execução de serviços de média e alta complexidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Deste março do ano passado, nós estamos sofrendo. A UPA precisa encaminhar os pacientes mais graves para o hospital. Estamos tendo dificuldades por falta de atendimento. Já fizemos muitas ações, e fomos para Cuiabá cobrar melhorias de saúde. O município nunca deixou de atender a população, mas são especialidades que nós não temos competência, e a UPA não pode fazer cirurgias. Não estamos vendo solução, na semana passada recebemos nota informando o não recebimento dos pacientes da UPA. Não podemos deixar a unidade entrar em colapso. Então entramos com ação pedindo ajuda para a abrir a porta do hospital”, disse a prefeita Rosana Martinelli.

O documento citado pela prefeita diz que “é de conhecimentos de todos que enfrentamos dificuldades em manutenção do estoque de medicamentos na unidade. Portanto, estão suspensas admissões de pacientes eletivos. Apenas pacientes de urgência e Emergência serão realizados até que o estoque hospitalar possibilite condições mínimas e seguras de atendimentos”.

O procurador-geral do município, Ivan Schneider, ressaltou que os esforças administrativos do município se esgotaram. “Chegou o momento de buscarmos no judiciário apoio. Entramos com ação que demostra a responsabilidade do Estado, hospital e município, evidenciando que o governo simplesmente está inerte. Chegou ao momento de buscar ajuda para que as portas do hospital regional sejam abertas”.

De acordo com o contrato entre o Estado e o instituto, o hospital é para funcionar com 72 leitos, nas áreas de enfermarias, clínica médica, cirúrgica ortopédica e traumatologia e pediátrica. Mais 10 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e sete na área de observação.

Entretanto, conforme Só Notícias já informou, os cerca de 400 técnicos em enfermagem e enfermeiros do hospital regional estão com os salários dos meses de outubro e novembro atrasados e, por isso, paralisaram as atividades ontem à noite. Estão sendo mantidos 30% do efetivo no trabalho de enfermagem e 50% nos atendimentos nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) e Central de Material Esterilizado (CME).

Nesta semana, o juiz Mirko Vincenzo Gianotte, da 6ª Vara Cível de Sinop, liberou R$ 5,2 milhões que estavam bloqueados na conta do estado desde o último dia 30. Com o desbloqueio o dinheiro foi para uma conta única do Tribunal de Justiça. Por conta disso, o Instituto Gerir não conseguiu honrar com os pagamentos. O dinheiro não foi liberado na conta da empresa para pagar os enfermeiros.

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