Cento e trinta pacientes recebem tratamento contra esta doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município. Outras 20 são atendidas com diagnóstico de tuberculose. Do dia 1º de janeiro até agora, 14 pessoas foram diagnosticadas com suspeitas de uma dessas doenças. Segundo a coordenadora do Centro de Referência em Hanseníase e Tuberculose (CRHT), Maria Auxiliadora, o índice de casos de hanseníase no município é considerado alto.
"É preocupante [casos de hanseníase]. As pessoas precisam se cuidar e procurar o tratamento o quanto antes. Muitas vezes, os pacientes acabam desistindo do tratamento por ser longo, mas se ele não seguir à risca, não há chance de cura”.
Os Postos de Atendimento a Família (PSF) do município fazem a identificação dos casos e encaminham os pacientes para Centro de Referência. O índice de cura da doença ainda não é considerado o adequado, com média 88,9%. O ideal estipulado pelo Ministério da Saúde é no mínimo de 90%.
A tuberculose afeta os pulmões e diversos órgãos do corpo. Já a hanseníase atinge principalmente a pele e os nervos (em especial os da face e extremidades como braços, mãos, pernas e pés).