Em dez dias, agosto começa com pelo menos três casos de malária registrados pelo setor de vigilância ambiental da Secretaria Municipal de Saúde. Nestes, as ocorrências foram registradas nas proximidades do Parque Florestal, onde continuam sendo feito os trabalhos de borrifação de veneno nas casas próximas (Jardins Primaveras e Palmeiras) e aplicação de larvecida biológico na lagoa do parque.
Desde o começo do ano, são 82 casos registrados: em janeiro foram 5, em fevereiro 2, março foram 17, abril houve 7 registros, em maio 2, em junho 5 e, em julho 41. Conforme assessoria, os casos de julho e agosto foram identificados nas proximidades do parque. Os registrados nos outros meses correspondem a pessoas que contraíram a doença fora do perímetro urbano de Sinop.
Os trabalhos de combate a doença começaram em meados do mês passado e são feitos por agentes de saúde. Entre as medidas adotadas está também a alteração de visitação ao parque florestal, que agora pode ser feita apenas entre 8h e 12h, já que a atuação do mosquito concentra-se em horários como final da tarde e início da manhã.
O tratamento da doença é feito com remédios fornecidos pela rede pública de saúde. Quando identificado, o caso tem que ser repassado para a Secretaria Municipal de Saúde, Pronto Atendimento ou postos de saúde para que o medicamento seja liberado. O tratamento dura entre 10 a 15 dias.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda. O principal sintoma é a febre. O doente começa sentir muito frio, seguido de fases de extremo calor. Estas febres são constantes, porém a periodicidade é irregular. Dores de cabeça, náuseas, hemorragias e fadiga também são sintomas.