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Sinop: governo atrasa verbas e Pronto Atendimento pode parar

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Os repasses do governo do Estado para a Fundação Comunitária de Saúde (Hospital Santo Antônio), que administra o Hospital Regional de Sinop (Pronto Atendimento), estão atrasados. De acordo com o diretor da fundação, Wellington Randall, as duas parcelas em atraso chegam a R$ 3 milhões. A falta de verba pode comprometer o funcionamento do Pronto Atendimento, já que o valor é utilizado para pagamento de médicos e demais profissionais, além da manutenção da unidade. “Estamos conseguindo cumprir com as folhas de pagamento. Porém estamos acumulando dívidas por conta do atraso. Por exemplo, no início desse mês deveríamos ter recebido o repasse correspondente, mas ainda não recebemos nem o mês de março”, disse, ao Só Notícias.

Segundo o diretor, na sexta-feira (12), será feita uma reunião com o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, em Cuiabá, para negociar os repasses à administradora para cobrir as despesas com pagamentos, compras de materiais, entre outras. “Pode até haver paralisação caso não houver repasse”.

Sobre o funcionamento do Hospital Regional, o diretor disse que “faz muito tempo que foi feito um repasse para compra de equipamentos”. O atraso da verba também pode prejudicar a abertura integral da unidade. O valor não foi confirmado.

O diretor também confirmou que a dívida do Estado com o Hospital Santo Antônio pode chegar a R$ 4 milhões, referente ao convênio de serviços de alta complexidade, como leitos de UTI.

A transferência do Pronto Atendimento ao Estado, conforme Só Notícias já informou, foi feita em setembro do ano passado. Na ocasião, foram transferidos R$ 3 milhões, do Estado, para a fundação. Deste valor, R$ 2,1 milhões eram destinados para as obras em si e aquisição dos primeiros equipamentos. Já o restante, para o custeio e contratação de profissionais.

No final do ano passado, foram colocados em funcionamento 21 leitos do hospital. Porém, depois disto não houve mais avanço. A Secretaria de Estado de Saúde, em fevereiro, apontava que não havia prazo definido para o funcionamento integral do hospital, cuja estrutura está pronta desde 2008, já houve várias promessas do governo federal em liberar verba para equipá-lo e ordem judicial para iniciar atendimentos. “É impossível marcar data, depende de equipamentos e profissionais. Os equipamentos do hospital estão licitados, comprados, alguns já foram pagos, outros serão pagos somente mediante a entrega”.

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