A falta de reagentes para fazer alguns exames já completa oito meses. A informação foi confirmada por um funcionária do Laboratório Municipal, que preferiu não se identificar. Pacientes (a maioria de baixa renda) são obrigados a pagar pelos testes em laboratórios particulares. No total, a prefeitura deixou de realizar 31 exames como de toxoplasmose, HIV, rubéola, estradiol (para grávidas), anti-TPO e T3 (tireóide), ferritina (mede quantidade de ferro no organismo), PCR (exame complementar de sangue), HDL (mede colesterol), amilase (detecta distúrbios no pâncreas), bHCG (detecta se mulheres estão grávidas), triglicerídeos (colesterol), CMV (detecta infecção pelo citomegalovírus), entre outros.
Só Notícias buscou, por várias vezes, algum representante da Secretaria de Saúde de Sinop, que pudesse explicar o assunto e dar respostas sobre o problema. Entretanto, até o fechamento da reportagem, ninguém havia se pronunciado. Uma funcionária da secretaria disse que Francisco Specian Júnior, gestor da pasta, estava em viagem e não informou a data de retorno.
O caso já foi abordado no dia 7 de janeiro, queando Specian respondeu, ao Só Notícias, que tinha conhecimento da situação, entretanto, “o problema era jurídico e a gente não pôde fazer nada. Porém, na próxima segunda-feira (dia 12 de janeiro), a situação já estará normalizada”. Na época, ele ainda apontou que a situação foi criada devido a um “litígio entre empresas que fornecem reagentes e disputavam a licitação”.