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Sinop: estudo coordenado pela UFMT avalia qualidade de vida e indicadores de ansiedade e depressão de enfermeiros

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Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

“Avaliação da qualidade de vida, ansiedade e depressão em enfermeiros docentes do Norte de Mato Grosso”. Esse é o tema da tese da professora Kamilla Maestá Agostinho, da Universidade Federal de Mato Grosso, Câmpus de Sinop,  primeiro resultado do Doutorado Interinstitucional (DINTER) entre o Instituto de Ciências da Saúde da UFMT e o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). A defesa acontece na quinta-feira (20).

Realizado no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental e orientado pela professora Namie Okino Sawada, o estudo teve como objetivo investigar a qualidade de vida e indicadores de ansiedade e depressão de enfermeiros docentes de instituições públicas e privadas, no norte do estado de Mato Grosso, com o intuito de se traçar um melhor entendimento da relação saúde versus trabalho docente. Foram analisados dados de enfermeiros que atuam como professores em cursos de ensino superior de enfermagem em instituições de ensino superior (IES) públicas e privadas no Norte de Mato Grosso, em um total de dez instituições de ensino superior.

Os resultados apontam que a maioria dos profissionais de enfermagem que atuam na docência são mulheres com idade média de 35 anos, variando entre 25 a 55 anos vinculados majoritariamente às Instituições de Ensino Superior privadas e que apresentam sintomas de ansiedade (18,75% leve e 10,94% moderada) e depressão (9,37% depressão leve e 1,56% depressão moderada) de forma que o nível de ansiedade leve na IES privada foi maior que na IES pública.

Quanto à qualidade de vida, o trabalho inferiu que, de modo geral, não há diferença significativa na qualidade de vida dos docentes de IES pública e privada e que a qualidade de vida é boa, entretanto há facetas com escores baixos que podem afetar pontos importantes da qualidade de vida como dependência de medicação e tratamento na instituição pública  e dor e desconforto na privada.

A UFMT estabeleceu um acordo de cooperação com a USP para disponibilizar um doutorado interinstitucional para capacitar o corpo docente do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) e o projeto tem como objetivo viabilizar a formação de doutores fora dos centros consolidados de ensino e pesquisa, com igual padrão de qualidade, contribuindo para a criação e o fortalecimento de novos cursos de pós-graduação, além de fomentar o desenvolvimento de projetos de investigação e pesquisa que respondam às necessidades regionais e ampliem o comprometimento da instituição receptora com o desenvolvimento da região.

A informação é da assessoria.

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