A Secretaria Estadual de Saúde continua monitorando Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças e Alta Floresta para saber se há casos do vírus 4 da dengue. O MT Laboratório está equipado e preparado para ação que consiste em promover e desenvolver a técnica do isolamento viral e identificação da tipificação do vírus da Dengue (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4). Os municípios prioritários que apresentaram a circulação do vírus 4 foram Várzea Grande, Cuiabá, regional de Diamantino (especificamente no município de Nobres).
O superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Oberdan Ferreira Coutinho Lira explica que, “todas as vezes em que há “troca” do vírus predominante, ou um novo vírus, há risco de epidemias porque parte da população não está imune a ele. Além disso, casos graves podem aumentar porque estão relacionados a sucessivas infecções por diferentes vírus da doença”, disse, através da assessoria de imprensa.
O sorotipo DENV4 não é dos mais agressivos, mas com a população mato-grossense 100% vulnerável, o perigo aumenta. Oberdan Lira explica ainda que a hemorragia por dengue não depende apenas da virulência do sorotipo, mas também da reação do organismo.
Hoje, foi divulgado o último balanço de março sobre casos de dengue confirmados em Mato Grosso. De 1º de janeiro até agora foram 9.571 notificações (ano passado, neste período, havia 4,409). Destes, 34 são casos graves de dengue e houve 4 mortes. Duas estão sendo investigadas.
Cuiabá tem 2.155 notificações de dengue clássica, Sinop 1.542 casos, Várzea Grande 1.010 e, Rondonópolis, 174.