O Centro Especializado em Reabilitação (CER) vem se adequando desde 2017 a um sistema de protocolo de referência nacional, no intuito de ofertar melhorias nos serviços desenvolvidos dentro da unidade. Já no primeiro ano da gestão da prefeita Rosana Martinelli, com a implantação da modalidade, aumentou o número de atendimentos em 142,77%, passando de 5.639 em 2016, para 13.690 em 2017.
“É uma sede nova, com espaço preparado e adequado para todas as pessoas que precisam de atendimentos de reabilitação. Colocamos nesse espaço centralizando todos os atendimentos de profissionais e tudo foi planejado e adaptado conforme toda a orientação do Ministério da Saúde. O nosso CER é o maior do Estado de Mato Grosso e uma referência. A adequação deste sistema contribuiu para a celeridade e qualidade dos atendimentos”, frisou a prefeita Rosana Martinelli, por meio da assessoria.
De acordo com a coordenadora do CER, Michelli Laura Santana, houve todo um estudo dentro do regulamento da portaria do Ministério da Saúde e uma profunda pesquisa sobre as melhores unidades de reabilitação do país, para que o sistema fosse implantado da forma correta, adequando-se à realidade da macrorregião onde a unidade está localizada.
“Foram realizadas mais de 20 reuniões internas para que todos os envolvidos com a unidade pudessem entender a real funcionalidade do CER, lançar novas estratégias para eliminar a demanda reprimida e organizar o formato de trabalho multiprofissional”, ressaltou a coordenadora.
Para a fisioterapeuta Letícia Grecco, que acompanhou todo o processo de transição e adequação do sistema, uma grande conquista da unidade foi eliminar a fila de espera de pacientes neurológicos. “Antes da implantação do protocolo tínhamos mais de 50 pacientes aguardando atendimento. Agora, não temos mais essa demanda. Um paciente em estado considerado grave não espera nem uma semana para iniciar o tratamento e isso contribui muito para a evolução dele, evitando o desenvolvimento de sequelas graves”, explicou.
Conforme exigência do protocolo aderido, todos os pacientes que iniciam o tratamento unidade passam por uma primeira avaliação com os multiprofissionais para que receba uma terapia combinada entre os profissionais. Ou seja, um paciente ostomizado não terá só o acompanhamento de um médico gastroenterologista, mas também de um enfermeiro, um psicólogo, um nutricionista e ainda um assistente social. Já um paciente com lesões físicas terá o apoio de médico ortopedista, um enfermeiro, um psicólogo, um fisioterapeuta, um nutricionista, um assistente social e um terapeuta ocupacional. Para pacientes com necessidades auditivas, a equipe é formada por um fonoaudiólogo, um nutricionista, um otorrinolaringologista, um enfermeiro, psicólogo e um assistente social.
Atualmente, o CER conta com 40 funcionários trabalhando no atendimento dos pacientes em reabilitação.