As unidades da rede socioassistencial de Mato Grosso, do Sistema Nacional de Emprego (Sine), o Ganha Tempo e o Restaurante Popular serão alvo de sensibilização para combate ao mosquito Aedes aegypti. A ação faz parte do plano de execução da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) no auxílio à erradicação ao vetor.
O titular da pasta, Valdiney de Arruda, explica que a ação compõe o quadro de medidas adotadas pelo Plano Emergencial de Enfrentamento ao Aedes Aegypti, lançado pelo Governo do Estado na tarde desta quarta-feira (20). O objetivo é eliminar o mosquito responsável por transmitir a dengue, febre chikungunya e zika vírus.
O Restaurante Popular, agências do Sine e Ganha Tempo registram um grande número de circulação diária de pessoas e com a medida, receberão o reforço de instruções para combate ao Aedes aegypti. Somente no Ganha Tempo de Cuiabá, por exemplo, circularam cerca de 400 mil pessoas no segundo semestre de 2015.
“Temos em nossas mãos um grande número de pessoas que passam por esses centros de serviços e que poderão receber esse reforço nas instruções para o combate a esse mosquito que está ceifando tantas vidas. Trabalharemos forte para que cada cidadão que passar por uma unidade dessas esteja ciente da importância de realizar sua parte”, disse Valdiney.
A Setas irá sensibilizar os Cras e Creas para, no acompanhamento de gestantes em atendimento às condicionalidades do Programa Bolsa Família, alerte as mães sobre o zika vírus e o risco aos bebês, que podem nascer com microcefalia.
Entre as condicionalidades para recebimento do benefício social e que são acompanhadas pela Setas está o Pré-Natal, que possibilita o acompanhamento da gestação, com a detecção de possíveis anomalias na gravidez, além da orientação das medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Ao todo, em Mato Grosso, são quase 180 mil pessoas que recebem o auxílio, garantido pelo programa federal de transferência direta de renda às famílias em situação de pobreza, ou seja, aquelas que possuem renda entre R$ 70 e R$ 140 por pessoa ou de extrema pobreza, de renda até R$ 70 reais por pessoa.
Até 16 de janeiro foram registrados 349 casos de dengue em todo o estado, o que representa uma incidência de 11 casos para cada grupo de 100 mil habitantes e uma redução de 23,9%, na comparação com o mesmo período de 2015. Ao todo, foram 56 os municípios que notificaram a existência de novos casos da endemia.