Os servidores da saúde têm assembleia logo mais às 15 horas, no auditório da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, no bairro Coophema, para discutir a contraproposta do anteprojeto de lei do PCCS (plano de cargos, carreiras e salários da saúde estadual). Uma comissão formada por diretores do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente do Estado reuniu-se com o secretário Augustinho Moro para apresentar e discutir a contraproposta do plano.
O diretor de assuntos sindicais, Oscarlino Alves, entregou um documento contendo breve histórico após entrega da proposta original ao secretário, constando nova proposta de revisão da Lei 8269/2004 contendo as premissas trabalhadas com impacto imediato na folha. "Na nova revisão conseguimos baixar de R$ 6,5 mi para R$ cerca de 3,7 mi o impacto financeiro", revela.
Conforme o secretário, mesmo com a redução dos valores está nova proposta ainda tem impacto alto. Mesmo assim, ele informou que a encaminhará para estudo e análise da Secretaria de Administração. Adiantou que caso a resposta daquela secretaria seja positiva, marcará uma reunião com o governador para apresentar o documento. "Porém, não vamos criar nenhuma expectativa no momento", alerta. Ele voltou a destacar o déficit de sua pasta em torno de R$ 70 milhões e que está encontrando dificuldades para encontrar esses recursos.
Na reunião, foi manifestada preocupação dos dirigentes sindicalistas com o prazo para os encaminhamentos necessários para aprovação do novo PCCS da Saúde, já que este é um ano eleitoral e o limite é abril.