Os servidores da saúde pública no Estado recuaram e aceitaram a proposta do governo estadual no Plano de Cargos e Salários (PCCS) mesmo considerando “poucos” os avanços. Dos 26 itens reivindicados, 90% foram atendidos. Durante toda a tarde, uma comissão do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente (Sisma) ficou reunida com os secretários de Administração, Cesar Zilio, e de Saúde, Pedro Henry, debatendo o plano.
Uma das principais conquistas da categoria foi a mudança na metodologia dos plantões nas unidades de saúde do Estado, e aumento nos valores pagos aos profissionais. Mato Grosso possui 4 hospitais regionais em funcionamento (Cáceres, Rondonópolis, Sorriso e Colíder). Também conseguiram criação do banco de horas e adicional por serviços específicos.
Este ano, eles já tinham recebido aumento salarial de 6,4%, conforme inflação, e readequação dos salários que variaravam de 8% a 30%.
A presidente Aparecida Silva Rodrigues declarou que a greve foi descartada porque consideraram que servidores de outras esferas (Sema, Detran, investigadores e escrivães) estão tendo poucos avanços em suas reivindicações devido ao fato de estarem paralisados.
(Atualizada às 19h42)