O secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares (PDT) considerou o aporte do governo federal junto ao Pronto Socorro anunciado nesta quinta-feira (13) "pequeno se comparado aos gastos mensais de R$ 6 milhões". Através do programa S.O.S. Emergência, o Pronto Socorro recebe R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos de emergência e mais R$ 300 mil/mensais para ajuda no custeio.
Fares ressalta que com os valores recebidos pelo Ministério da Saúde que foram anunciados pelo Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, devem reestruturar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ajudar no custeio do Pronto Socorro. "Mas este valor é pequeno perante os gastos mensais de R$ 6 milhões", disse.
Também foram regularizados 40 leitos de UTI que irão contar com ajuda de custo de R$ 700 mil pelo governo federal.
O anúncio dos recursos também contou com a presença do secretário estadual de Saúde, Mauri Rodrigues. O secretário municipal considerou importante a presença do Estado para verificar as atuais circunstâncias em que o Pronto Socorro de Cuiabá opera.
"O Mauri pode observar que o Pronto Socorro é o único de alta complexidade no Estado, esta visita foi importante. Estamos pleiteando mais recursos do Estado para gerenciar o Pronto Socorro", afirmou Fares.
A principal preocupação da saúde municipal é o corte de 50% nos repasses do Estado para os municípios, realizado no final de 2012. Kamil Fares informou que os repasses de R$ 1,5 mi/mensais foram reduzidos para cerca de R$ 800 mil/mensais.
"Tivemos essa redução nos recursos, mas usávamos este dinheiro como custeio, e não há hospital de alta complexidade no Estado, e o Pronto Socorro é de altíssima complexidade, e está qualificado para receber estes valores do Estado. Por isso, buscamos sensibilizar a gestão para que tenhamos mais aportes financeiros", alegou.