Teve início, esta manhã, o Fórum de Mobilização pela Redução da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal no estado de Mato Grosso para discutir o fortalecimento das políticas de assistência materno-infantil. Promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Comissão Técnica de Vigilância de Óbitos Maternos e de Mulheres em Idade Fértil, o prossegue segue amanhã, no auditório da Sede das Promotorias de Justiça da capital.
Dentre os assuntos discutidos durante o Fórum estão o panorama estadual da situação da mortalidade materna, infantil e fetal, os coeficientes, assim como outros indicadores de monitoramento. Além disso, a Rede Cegonha, a judicialização da saúde e a estruturação dos Comitês e Comissões técnicas de vigilância do óbito também serão abordadas.
As atividades são desenvolvidas em mesas temáticas, com espaços para debate com os presentes. Ao final dos trabalhos, será elaborado e pactuado um termo com as propostas e medidas de intervenção para a redução de óbitos evitáveis.
Para a secretária adjunta de Saúde, Silvana Kruger, o momento é oportuno e mostra o empenho da atual gestão em melhorar a rede de atenção à saúde no Estado. “Esse é um momento de reflexão e discussão sobre o que mais precisamos fazer para avançar em relação a redução da mortalidade materno infantil”, comentou a adjunta. Ela ressaltou que a abordagem do tema dentro de um Fórum que reúne pessoas com expertise no assunto é uma demonstração de que o Governo está alerta e disposto a buscar as soluções para os problemas apresentados.
Silvana lembrou também que os óbitos materno, infantil e fetal em sua grande maioria podem ser evitados, melhorando a cobertura e qualidade da atenção no pré-natal, parto e puerpério. “Não podemos ser insensíveis diante das taxas de mortalidade apresentadas, precisamos e vamos trabalhar para que essa realidade mude, desenvolvendo ações para o enfrentamento do problema”.
O relator da Comissão Técnica de Vigilância de Óbitos Maternos e de Mulheres em Idade Fértil e médico ginecologista, Luiz Augusto Menechino, disse que o assunto deve ser tratado com seriedade e em conjunto com os vários segmentos da sociedade. “Para conseguirmos a redução da mortalidade materna, infantil e fetal é preciso uma ampla mobilização e intersetorial, e o Fórum, como um espaço democrático, nos proporciona isso, discutir e levar as propostas para os gestores”.
O primeiro dia do encontro reuniu representantes dos Escritórios Regionais de Saúde, técnicos do nível central e das unidades descentralizadas da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e demais profissionais da área da saúde. Participaram também o promotor de justiça, o relator da Comissão Alexandre Guedes, a presidente do Comitê Municipal de Mortalidade Materna e Infantil de Cuiabá, Lúcia Helena Sampaio e representantes das secretarias municipais de Saúde de Várzea Grande e Cuiabá.