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Secretaria pesquisará se Sinop e Rondonópolis têm dengue tipo 4

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A Secretaria de Estado de Saúde fará pesquisa de monitoramento por exame laboratorial, em seis municípios, com critérios de escolha por número populacional, estar em área de fronteira. As pessoas dos municípios escolhidos e apresentar os sintomas da dengue vão passar por exames laboratoriais, para saber qual sorotipo que contraiu. O Den1, Den2, Den3 e se ouve a introdução do Den4. Até a presente data Mato Grosso não tem registro da presença do Sorotipo 4 da dengue. No país o virus 4 já circula nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Amazonas, Rondônia e Roraima.

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Os municípios selecionados para a realização da pesquisa são Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças. A Saúde do Estado estará junto com os municípios elegendo uma unidade de saúde para ser referência para os trabalhos na qual será montado um Centro Coletor. O material coletado (sangue) para exame laboratorial será encaminhado para o MT Laboratório e posteriormente aos laboratórios nacionais de referência para Mato Grosso que são os Instituto Evandro Chagas (IEC-PA), Lacem de Goiás e Lacem de Brasília.

O Superintendente de Vigilância em Saúde da SES-MT, Oberdan Lira, explica que “todas as vezes em que há “troca” do vírus predominante, ou um novo vírus, há risco de epidemias porque parte da população não está imune a ele. Além disso, casos graves podem aumentar porque estão relacionados a sucessivas infecções por diferentes vírus da doença”.

O sorotipo 4, é bom que se diga, não é dos mais agressivos, mas com a população Matogrossense 100% vulnerável, o perigo aumenta. Oberdan Lira explica ainda que a hemorragia por dengue não depende apenas da virulência do sorotipo, como também da reação do organismo. Quem já teve dengue corre mais riscos. Provavelmente, milhares de pessoas tiveram contato com os sorotipos 1, 2 ou 3, mas não apresentaram sintomas importantes e nem sabe que adoeceram. Se, por ventura, essas mesmas pessoas forem infectadas pelo 4, a chance de a doença ser mais grave é grande.

O alerta da Secretaria de Estado de Saúde é de que o combate a dengue é um dever de todos, e os cuidados são os mesmos, o de não deixar o mosquito proliferar. Lixo acumulado, água parada, quintal com objetos como copo, garrafas, baldes, pneus são possíveis criadouros. Eliminado os criadouros o mosquito tem dificuldade para procriar.

 

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