Os bairros Jardim Imperial, Palmeiras, Violetas, Oliveiras e Recanto dos Pássaros são os que têm maior incidência de focos do mosquito Aedes Egypt. Os principais criadouros estão em plantas que acumulam água, piscinas e vasilhames que acumulam água. As fiscalizações foram intensificadas em residências e terrenos baldios. Os agentes estão notificando e aplicando multas nos donos de imóveis flagrados com focos. O valor é 100 Unidades Fiscal de Referências (Ufirs), que equivale a R$ 216, independente da quantidade de focos encontrados.
Sinop continua liderando, no Estado, o número de notificações da doença. De janeiro a novembro, foram 3.374 notificações e cerca de 1.500 casos confirmados.
Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Rivka Pereira Duarte, os agentes também farão, com equipes da Secretaria de Obras, ação conjunta para limpar os “valetões” com objetivo de eliminar larvas. Funcionários de imobiliárias também estão acompanhando agentes para vistoriar as casas que estão fechadas -para alugar ou vender-.
O setor de vigilância epidemiológica em saúde, tem mais de 200 servidores, 50 deles são agentes de endemias que estão em campo no combate ao Aedes e 53 agentes comunitários de saúde que inspecionam os bairros. “A maior parte do trabalho é da rua para dentro do quintal do morador, por isso precisamos que haja uma conscientização em fazer a limpeza para elimina milhares de larvas do mosquito. Fazer o dever de casa, cumprir com o papel de cidadão”, cobrou a diretora.