A secretaria Estadual de Saúde e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde realizaram uma reunião virtual, ontem, para debater as dificuldades e estratégias para a alimentação do sistema oficial de vacinação da Covid no Ministério da Saúde. Além dos secretários e secretárias municipais de Saúde de Mato Grosso, participaram da reunião o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, e o presidente do Cosems, Marco Antonio Norberto.
“Tenho certeza que as gestões municipais estão fazendo o principal: vacinando a população. No entanto, sabemos das dificuldades que os municípios encontram para atualizar o sistema e por isso promovemos esse diálogo. Há um empenho mútuo para fazermos refletir a realidade da vacinação nos números de Mato Grosso”, disse Figueiredo.
As doses recebidas do governo Federal são entregues pela secretaria estadual de Saúde aos municípios e as gestões municipais são responsáveis pela vacinação do público-alvo.
O estado de Mato Grosso recebeu 447.960 doses do Ministério da Saúde e já distribuiu 445.995 doses às Regionais de Saúde – o que equivale a distribuição de 99% do quantitativo recebido.
Até ontem, o sistema oficial aponta a aplicação de 226.857 em Mato Grosso, sendo 164.029 aplicações da primeira dose e 62.828 da segunda dose. “Nós estamos trabalhando incansavelmente. Pode ter certeza que temos mais o problema técnico. Temos municípios com problemas sérios de conectividade, temos problemas de [quantitativo] de servidores – já que há inúmeros servidores afastados –, nós temos ‘n’ motivos. Mas uma coisa eu posso garantir: as doses estão sendo aplicadas. Cada vacina que chega vai imediatamente para a aplicação”, pontuou Norberto.
De acordo com o secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde da SES, o Estado monitora os dados consolidados de vacinas aplicadas com base no sistema oficial do Ministério da Saúde, que é alimentado pelos próprios municípios. “Os dados divulgados pelo governo que os gestores acompanhem as informações públicas que constam neste sistema Federal são públicos. É aconselhável oficial do Ministério da Saúde, como forma de evitar qualquer desalinhamento. Caso seja identificado algum problema, é necessário o diálogo com os Escritórios Regionais para que seja encontrada e sanada a possível inconformidade”.