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Secretaria de Saúde Sorriso intensifica combate ao câncer de colo de útero

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Começou no último dia 28 a Campanha de Combate e Prevenção ao Câncer de Colo de Útero em Sorriso. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Saúde e a campanha segue até o final deste mês.

Durante todo o período cerca de 90 agentes comunitários de saúde e 30 médicos estarão atendendo nos 19 postos de saúde da família fazendo o exame preventivo e colhendo material para realização de exame citológico para detecção da doença. Além dos horários normais durante a semana, os postos estarão abertos nos sábados à tarde, das 13:00h às 17:00h, para que as mulheres que trabalham e que moram em comunidades rurais realizem o exame.

Já no dia D (28), 443 mulheres colheram o material e no mês de junho foram 501 mulheres, um total de 944 pacientes que agora aguardam os resultados dos exames. Desse total, 82 mulheres fizeram o exame preventivo pela primeira vez na vida e 162 fizeram depois de 3 anos sem visitar o ginecologista, ou seja, do grupo de risco, foram atendidas 244 mulheres.

A secretária Municipal de Saúde, Miriam Tereza Vali Rocha, disse ao Só Notícias, que os números alcançados foram muito positivos. “Felizmente obtivemos um bom alcance das mulheres na nossa comunidade. Já no primeiro mês quase mil fizeram o exame, esperamos que no segundo esse número seja ultrapassado. Nosso segundo objetivo é atingir aquelas mulheres que nunca foram no médico e aquelas que fazem anos que não visitam o ginecologista, dessa forma pretendemos diminuir consideravelmente o número de mulheres que morrem, vítimas do câncer de colo de útero, no município”, acrescenta otimista com a campanha.

O câncer de colo de útero costuma apresentar crescimento lento. Durante vários anos, células da superfície do colo do útero se tornam anormais. No início, estas anormalidades ainda não se caracterizam como um câncer e são denominadas displasias. Porém algumas dessas alterações ou displasias podem dar início a uma série de alterações levando ao aparecimento do câncer de colo de útero. Algumas displasias se curam espontaneamente, sem tratamento, mas sendo algumas pré-cancerosas, todas necessitam de atenção para evitar o aparecimento do câncer. Geralmente o tecido displásico pode ser retirado ou destruído sem atingir tecidos saudáveis, mas em alguns casos, a histerectomia (retirada total do útero) pode ser necessária.

Se células pré-cancerosas se transformam em células verdadeiramente tumorais a doença é chamada de câncer de colo uterino ou cervical, que é divido em dois tipos: Carcinoma de células escamosas (representa de 85% a 90% de todos os casos) e o Adenocarcinomas (cerca de 10%).

No Brasil, estima-se que o câncer de colo do útero seja a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, sendo superado pelo câncer de pele (não-melanoma) e pelo câncer de mama e que seja a quarta causa de morte por câncer em mulheres. Para este ano, as estimativas da incidência de câncer no Brasil apontam a ocorrência de 20.690 novos casos de câncer do colo do útero.

Os principais fatores de risco são às baixas condições sócio-econômicas, o início precoce da atividade sexual, a multiplicidade de parceiros sexuais, o tabagismo, a higiene íntima inadequada e o uso prolongado de contraceptivos orais. A prevenção primária da doença pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual, uma vez que a prática de sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento deste câncer e de suas lesões precursoras.

A principal estratégia utilizada para detecção precoce da doença é o exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) que deve ser feito ao menos uma vez por ano. Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade. Mulheres grávidas também podem realizar o exame.

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