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Secretaria consegue reduzir fila de espera por exames de urgência em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A secretaria municipal d Saúde conseguiu reduzir, praticamente por completo, a relação de pedidos por exames ambulatoriais de casos considerados urgentes e que aguardavam na fila de espera da Central Municipal de Regulação para realização. Exames como ultrassonografia geral e raio-x, que em fevereiro somavam mais de 100 pedidos de pessoas que estavam aguardando em cada, já não registraram pendências no mês passado. “Nós estamos muito felizes com tudo o que está acontecendo porque, pela primeira vez, a gente conseguiu deixar essa fila de urgência praticamente zerada, porque todos [os pedidos] que entram, praticamente logo em seguida, são agendados”, destacou a coordenadora da Central, Elivanda Silva de Abreu, através da assessoria

A fila refere-se apenas a pedidos de urgência para exames ofertados especificamente pela rede municipal de saúde. Além de raio-x e ultrassonografia, estão também exames em áreas como ortopedia que em fevereiro havia 84 pedidos, e em abril zerou, eletrocardiograma eram 138, urologia havia 93, nefrologia tinha 35 pedidos e neurologia forma feitos os 92 existentes. Os dados levam em consideração o apurado entre os períodos de fevereiro até o dia 20 do mês passado.

A demora de agendamento em alguns casos, de acordo com a coordenadora, era por não ter profissionais médicos credenciados. “Nós estamos trabalhando arduamente para atender nossos munícipes. A gente não tinha alguns médicos, algumas especialidades, mas nós fomos buscar esses médicos, esses especialistas, mesmo que de outros municípios. Eles vêm e atendem no nosso município via Consórcio Intermunicipal Vale do Teles Pires”, explicou.

Para exames considerados de média complexidade, os agendamentos ainda ocorrem de maneira mais lenta, isto porque ainda estão sendo buscados profissionais. “Mas estamos correndo atrás, buscando, acreditamos que até meados do ano estaremos com esses profissionais, também, credenciados e realizando esses exames”.

Para a coordenara, a redução na relação de exames de casos considerados urgentes é fundamental para conseguir dar sequência, também, nos pedidos de casos eletivos, que não figuram como prioritários. “A gente vinha trabalhando só apagando incêndio e, agora, conseguimos controlar a situação. Estamos conseguindo liberar, também, consultas eletivas, algumas que estavam, há muito tempo, na fila de espera. Mesmo com toda pandemia, com toda essa questão de isolamento, de não poder haver aglomeração, a gente está conseguindo fazer a saúde andar. Estamos conseguindo atender várias especialidades que algum tempo atrás não eram atendidas”. A relação não inclui os exames que são de competência da Central de Regulação Estadual.

O processo para definir urgências e casos eletivos começa a partir da consulta médica realizada na Unidade Básica de Saúde de abrangência do bairro onde o paciente reside. O munícipe recebe o encaminhamento médico e, de lá, procura uma unidade de regulação mais próxima onde o encaminhamento é apresentado e o pedido é lançado no sistema.

O lançamento é feito com base nas informações inseridas pelo médico no encaminhamento. Se for descrito como urgente, o pedido é considerado uma prioridade. Caso contrário, vai para os exames eletivos. Após o lançamento no sistema, cada pedido é analisado por um médico regulador, que faz os devidos direcionamentos para agendamento.

As informações são da assessoria.

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