A secretaria municipal de Saúde informou, há pouco, ao Só Notícias, que ainda não foi registrado nenhum caso de reinfecção por Covid, desde o início da pandemia, que começou em março do ano passado. O total de óbitos pelo coronavírus em Sinop subiu para 180. Ontem à noite, foram confirmadas mais duas mortes. Atualmente, dois óbitos estão sob investigação.
Ainda de acordo com a secretaria, para comprovar que houve um caso de reinfecção, o paciente deve ter feito o primeiro exame de RT-PCR e após 90 dias, repetir o exame e constar que está contaminado. No entanto, é necessário a abertura de uma investigação através do Estado para positivar a reinfecção.
No boletim divulgado ontem à noite, Sinop contabiliza 11,8 mil casos confirmados de Coronavírus, sendo que 11,4 mil pessoas já estão recuperadas e 259 seguem em isolamento. Há ainda nove pessoas em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e dez em enfermarias no hospital regional. Na rede particular, três estão em enfermarias.
Ontem, o governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu com o prefeito Roberto Dorner, e informou que o governo fez nova licitação para contratar empresa e ativar 10 leitos para reforçar a estrutura e atender os pacientes. Os 19 estão com pacientes e hoje não há vaga.
No último domingo, uma nova remessa da vacina CoronaVac chegou em Mato Grosso, no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é de que cheguem 30,6 mil doses para a imunização dos grupos da primeira fase, que são os profissionais da saúde e pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas. Sinop ainda não recebeu as novas vacinas e aguarda confirmação do Estado de quantas doses serão enviadas.
Na última sexta-feira, o prefeito Roberto Dorner decretou o toque de recolher, que reduz o horário de atividades de uma parte das empresas, entre 23h e 05h. A medida segue até dia 19 deste mês. Contrários ao decreto, um grupo de funcionários de bares, restaurantes, lanchonetes, promotores de eventos, dentre outras pessoas que trabalham no período noturno, fizeram, ontem, manifesto, na recepção da câmara de vereadores, pedindo a revogação ou flexibilização do decreto.
Também houveram as primeiras manifestações de motoristas de aplicativos que fizeram carreata, argumentando que com a redução do horário das empresas à noite também acabam sendo prejudicados porque cai a quantidade de pessoas usando transporte. E pela tarde, cerca de 50 funcionários de bares e similares, além da classe artística se reuniram em frente a prefeitura, para uma manifestação pacífica contra o decreto.