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Secretaria aponta redução de 96% dos casos de dengue em Sinop 

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A secretaria municipal de Saúde confirmou, esta manhã, que o índice de queda de casos confirmados de dengue chegou a 96,2%, no comparativo dos meses de janeiro (1.824 registros) com julho (69). De acordo com a assessoria, os trabalhos para combater a doença não pararam durante à pandemia da Covid-19. A prefeita Rosana Martinelli afirmou que as ações realizadas com apoio Corpo de Bombeiros, CDL, Aces e Defesa Civil ajudaram na redução.

“A população também teve papel fundamental. Muitos abraçaram a causa e tomaram seus devidos cuidados, principalmente com a limpeza do próprio quintal. Mas, os números positivos não podem ser usados como desculpas para se acomodar, logo o período de chuva retorna e precisamos estar em alerta, para que Sinop não seja alvo novamente do Aedes aegypti”, disse Martinelli.

Entre as ações, estão à contratação de 60 novos colaboradores, mutirões de limpeza com o recolhimento de potenciais criadouros, vistorias com drones e a casas fechadas com visitas em horários diferenciados, incluindo os finais de semana. Durante a pandemia os trabalhos contínuos em pontos estratégicos, bloqueios químicos mediante notificações, atendimentos de denúncias, inspeção em bocas de lobos e também as atividades educativas continuaram sendo realizadas.

O secretário municipal de Saúde, Kristian Barros, reforça que os trabalhos vão manter-se ativos. “A dengue não é brincadeira, ela mata! Mesmo com a pandemia nossos agentes não pararam de trabalhar, as ações continuaram ocorrendo, porque uma doença não anula a outra. E, agora podemos comemorar essa queda, mas não vamos parar, já existem planejamentos para que novas ações se iniciem antes mesmo que as chuvas comecem”, declara o secretário.

A diretora da Vigilância em Saúde, Theanny Salerno, ressaltou a “ação conta com todas as unidades, que notificam o Centro de Endemias toda vez que um cidadão suspeita ou contrai qualquer uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya). A partir daí, uma equipe é direcionada para o endereço que reside o paciente e nesta localidade é feita uma pulverização que alcança aproximadamente 900 metros ao redor do imóvel”, detalha a diretora.

O coordenador do Centro de Endemias, Jorge Bevilagua, alertou quanto aos criadouros propícios para o mosquito que ficam despercebidos dentro das residências. “Na seca o Aedes busca sobreviver no interno das casas, porque lá ele ainda encontra água parada, como nos vasos de flores, ralos, pingueira do ar condicionado, reservatórios de água atrás da geladeira e outros. Então, não podemos descuidar em nenhum período”.

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