A secretaria municipal de Saúde divulgou, esta manhã, um balanço contabilizando 24 mortes em decorrência da Covid, no mês passado. O número ainda pode aumentar, considerando que há outros três casos registrados no período como suspeitos da doença e que seguem em investigação. O cenário é ainda mais alarmante quando comparado com dezembro, período em que foram registrados 12 óbitos.
Na tentativa de orientar e, deste modo, tentar reduzir a contaminação da doença, equipes de fiscalização visitaram estabelecimentos comerciais noturnos a fim de cobrar o uso de máscara, distanciamento e disponibilização de álcool gel, resultando em notificações de estabelecimentos por aglomeração. As orientações referentes as medidas de biossegurança também foram trabalhadas em alguns comércios e, mais recentemente, com representantes de instituições privadas de ensino (faculdades, universidades, centros universitários, berçários e escolas).
secretaria estadual de Saúde divulgou, no início da noite, que todas as 19 Unidades de Terapia Intensiva no Hospital Regional de Sinop estão ocupadas. Entre os internados, oito são sinopenses, sendo seis com o diagnóstico positivo e dois considerados suspeitos. Os demais, são moradores de outros municípios da região.
Desde o início da pandemia até ontem, 11.734 pessoas positivaram para a doença no município. Destas, 11.301 estão recuperadas. No entanto, das 172 mortes registradas, 62% foram de homens e, outras 36% mulheres. 81% destes tinham algum tipo de comorbidade. As maiores vítimas tinham entre 61 a 80 anos: 92 pessoas; 45 estavam na faixa de 41 a 60 anos; 23 tinham acima de 80; 10 formavam a faixa de 24 a 40 anos e, 02 pessoas tinham até 20 anos quando não resistiram a doença.
Conforme Só Notícias já informou, ontem, o prefeito de Sinop, Roberto Dorner (Republicanos) publicou novo decreto determinando toque de recolher, como forma de contenção e prevenção aos casos de Coronavírus, que começa hoje e segue até dia 19, das 22h até 5h. Segundo a assessoria da prefeitura, as medidas de contenção foram debatidas entre Poderes Executivo e Legislativo junto com o Comitê da Saúde e a decisão do decreto ocorreu em consenso dos envolvidos.
A decisão não agradou alguns setores. Hoje pela manhã, motoristas de aplicativos fizeram carreta contra as medidas expondo que, com a redução do horário de empresa à noite também acabam sendo prejudicados porque cai a quantidade de pessoas usando transporte. Eles se concentraram em frente a prefeitura por alguns momentos.
Por volta das 12h, cerca de 50 trabalhadores de bares, restaurantes, lanchonetes, além de músicos, promotores de eventos, cozinheiros, seguranças e demais profissionais envolvidos com eventos e atividades noturnas também fizeram protesto em frente à prefeitura cobrando a revogação do decreto.