A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que 1.250 casos foram investigados por suspeita de dengue no ano passado. Deste total, 373 foram confirmados como dengue clássica, 594 descartados e 283 ainda estão sob investigação. Nenhuma morte decorrente da doença foi registrada. Os números foram disponibilizados, esta manhã.
De acordo com o relatório, o mês com o maior número de incidência de casos no município foi junho com 128 casos clássicos confirmados, seguido por maio com 96. Já os meses com menor incidência foram janeiro (6), setembro (8), outubro (9) e fevereiro (10).
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, este ano, 20 pessoas já procuraram atendimento nas Unidades Básicas de Saúde com suspeita de dengue. Até o momento, dois casos foram confirmados e 18 estão sob investigação.
A unidade alerta que o sexto ciclo de avaliação do índice larvário do Aedes aegypti, que compreende os meses de novembro e dezembro, fechou com índice de 3,17%. Já o índice geral do município ficou em 2,30% no ano. Devido aos números, a recomendação é que os cuidados em relação a evitar criadouros do aedes aegypti, agente transmissor da dengue, chikungunya e zika, precisam continuar intensos.
Aliado a isso, as equipes da Secretaria de Saúde e Saneamento continuam com o trabalho de campo regular em que os agentes de endemias realizam visitas nos imóveis com intervalo de aproximadamente 60 dias, trabalho de PE (pontos estratégicos) realizados em borracharias e locais com grande acúmulo de possíveis depósitos. Além disso, são realizadas visitas em locais cuja denuncia é recebida via telefone.
De acordo com a responsável pelo departamento, Sílvia Fleming, as larvas positivas são encontradas principalmente em depósitos dos tipos B e D. Depósitos do tipo B são vasos, pratinhos, baldes, tanques, brinquedos em uso, dentre outros e também e depósitos do D2 são constituídos por resíduos sólidos que podem ser descartados.