Palestrantes discutiram hoje à tarde, no Auditório dos Minerais, no Centro de Eventos do Pantanal, sobre os efeitos de poluentes advindos das queimadas e incêndios florestais para a saúde humana, durante o segundo dia do 8º Congresso e Exposição Internacional sobre Floresta (Forest 2006). Pesquisadores debatem o tema na Mesa Redonda 3, “Queimadas e Incêndios nas Florestas Tropicais: Formas de Prevenção e Controle”.
A diretora-presidente do Instituto Floresta e Pesquisa e coordenadora do Programa Fogo da Cooperação Itália-Brasil, Marília Cargnellutti, diz que há estudos sobre a associação de fumaça das queimadas com maior ocorrência de doenças, como diarréia e verminose, como casos relatados em Matupá, Norte de Mato Grosso.
O professor da UFMT, engenheiro sanitarista Paulo Modesto Filho, falou sobre a emissão de poluentes atmosféricos. No caso do dióxido do enxofre (SO2), 90% das emissões do ar provêm de queima de combustíveis fósseis, feitas pelo homem para produzir energia. Daí, diz, a necessidade da busca de alternativas para consumo de energia moderna.
O Forest 2006 é um evento promovido pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria do Meio AMbiente (SEMA) e Instituto Ambiental Biosfera.