O Pronto Socorro de Cuiabá receberá de R$ 6,6 milhões para implantação do Programa SOS Emergências. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ontem. O programa faz parte de um conjunto de ações do Ministério da Saúde para diminuir o tempo de espera por atendimento nos serviços da rede pública. Em parceria com o governo federal, gestores municipais e estaduais trabalharão para enfrentar as principais necessidades da unidade, desenvolvendo ações visando qualificar a gestão, ampliar o acesso aos usuários em situações de urgência e garantir atendimento ágil, humanizado e com acolhimento.
O Pronto Socorro de Cuiabá foi integrado ao programa por possuir mais de 100 leitos e realizar grande número diário de internações e atendimentos ambulatoriais. A unidade vai contar com R$ 3,6 milhões/ano de custeio e qualificação do atendimento, e terá investimento de R$ 3 milhões/ano para a realização de obras e aquisição de equipamentos. Os investimentos serão definidos em conjunto com a unidade, após avaliação.
Repasse mensal de R$ 300 mil também poderá ser feito para desenvolvimento de trabalhos dos Núcleos de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH), que serão instalados em cada unidade, e ficarão responsáveis por diagnosticar as principais dificuldades relacionadas à porta de entrada de emergência e apontar as medidas a serem adotadas para resolução das mesmas.
Cada núcleo será composto por representantes do Ministério da Saúde, das secretarias estadual e municipal de Saúde e do Pronto Socorro e a previsão é que eles façam, no prazo de 30 dias, um diagnóstico em relação à quantidade de leitos e à capacidade de ampliação da rede de atendimento domiciliar do município.
Para o secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares, o programa vai melhorar a capacidade de atendimento do Pronto Socorro, que atualmente está esgotada. "Hoje enfrentamentos muitas dificuldades. Para cada 100 leitos existentes no Pronto Socorro, temos 120 pacientes, que acabam sendo atendidos em macas. O programa SOS Emergências vai melhorar muito a nossa capacidade de atendimento. Com isso, conseguiremos desafogar o Pronto Socorro e salvar mais vidas".