Durante o mês de agosto, uma série de ações serão realizadas pelo poder público com o objetivo de estimular e fortalecer o aleitamento materno em Mato Grosso. As últimas estatísticas sobre a prática são de 2008 e, na ocasião, o Estado tinha um dos piores índices do país em relação a alimentação exclusivamente materna, que seria inferior a 1 dia, enquanto a média nacional era de 54 dias.
Rodrigo Carvalho é integrante da Equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação e explica que a Organização Mundial de Saúde preconiza que a amamentação exclusivamente materna deve acontecer nos primeiros 180 dias de vida. “O organismo do bebê ainda não está formado para digerir e nem absorver outros alimentos e líquidos, nem água”.
Ao todo serão realizado 15 encontros com palestras, atividades lúdicas e rodas de conversa. A expectativa é ter 1.500 participantes nas atividades. Conforme Rodrigo, os baixos índices de aleitamento estão relacionados com a falta de apoio à mulher. Isto teria que acontecer desde o pré-natal até o retorno ao trabalho.
Atualmente, o profissional conta que a equipe tenta sensibilizar empresários e gestores para estimular a ampliação da licença maternidade por 6 meses e ainda a instalação de uma sala de apoio a amamentação nos locais de trabalho. A ideia é ter um espaço adequado onde a mulher possa fazer a ordenha e guardar o leite em um refrigerador. Assim, a família poderá manter a alimentação do filho quando a mãe não está cuidando pessoalmente dele.
Os encontros acontecem em agosto em Sinop (1), Cuiabá (7), Rondonópolis (9), Diamantino, Alta Floresta (16), Cáceres (23), Peixoto de Azevedo (23), Tangará da Serra (23), Colíder (24), Água Boa (28), Juara (28), Porto Alegre do Norte (28), Barra do Garças (30), Juína (30 e 31), São Félix do Araguaia (31).