sábado, 7/setembro/2024
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Pesquisa apontará se Alta Floresta tem hantavirose

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O resultado de uma pesquisa desenvolvida em Alta Floresta deverá apontar se há o vírus da hantavirose na localidade. De acordo com o gerente da Vigilância Ambiental, Claudiomiro Vieira, no período de dez dias, foram instaladas 600 armadilhas por dia e capturados 132 ratos. “Deste total, 115 eram ratos que tinham potencial de hospedar e transmitir a doença”, explicou ao Só Notícias.

Porém, o gerente explica que a localização dos ratos com favorecimento à transmissão não significa que a doença exista e há contaminação. A confirmação saírá com o resultado das análises. “Os animais foram eutanasiados para que possa haver a coleta dos órgãos. As vísceras serão analisadas em um laboratório especializado que não é do Estado”, disse. O resultado deve sair dentro de 60 dias.

O objetivo, segundo Claudiomiro, é confirmar se há o vírus no município já que em outras regiões houve a confirmação de casos da doença. Em julho,  a Secretaria Estadual de Saúde confirmou a morte de 3 pessoas (Feliz Natal, Peixoto de Azevedo e Nortelândia). “A pesquisa tem sido feita nos municípios onde não há registros da doença, onde é silencioso. Geralmente nos município que já tem casos não precisa ser feita, pois já tem os registros”, destacou.

Equipes do Panamá, Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Escritório Regional e o departamento de vigilância ambiental do município participaram da pesquisa.

A hantavirose é uma doença provocada pelo hantavírus encontrado em ratos silvestres. Esses ratos vivem nas áreas rurais e espalham o vírus pela urina, fezes e saliva. A contaminação ao homem acontece quando se inspira a poeira desses locais infectados. Quando contaminada, a pessoa começa a apresentar sintomas como febre acima de 38 graus, dores musculares e dificuldade de respirar.

A doença pode levar a morte quando não é bem tratada. “Segundo a representante do Ministério da Saúde, de cerca de 154 casos a nível nacional, 52% resultaram em óbitos”, destacou. Segundo Claudiomiro, não há um tratamento específico para a doença, mas caso ela seja diagnosticada ainda no estágio inicial, pode ser tratada.

 

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