A assessoria da secretaria estadual de Saúde, confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que 8 dos 13 pacientes que estavam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) aguardando regulação para serem levados ao hospital regional, classificados como alta complexidade, já foram transferidos. Os outros que foram regulados como baixa e média complexidade e, conforme pacto firmado entre o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, a prefeita Rosana Martinelli (PR) e o promotor Pompílio Paulo de Azevedo, devem continuar como responsabilidade do município.
Dessa forma, de acordo firmado no Ministério Público, o Hospital Regional não mais receberá pacientes de baixa e média complexidade, entretanto, o secretário Figueiredo ressaltou que não pretende “devolver” para o município os casos que não são de responsabilidade do Estado. “Os pacientes vão sair quando tiverem alta. O Estado assume aquilo que é alta complexidade, o município tem que assumir aquilo que é responsabilidade dele, que é baixa e média complexidade. A prefeita se comprometeu a fazer isso. Agora, o MPE vai monitorar quem efetivamente está cumprindo o que foi pactuado”.
Para definir o que é de responsabilidade do Estado e o que é deve ser tratado pelo município, será implantado um novo sistema regulador, explicou o secretário. “Aqui na região, vamos, a partir da primeira quinzena do mês que vem, instalar de forma fixa o complexo regulador. Hoje, temos dois imóveis nossos que estão cedidos para prefeitura, que vai devolver para alocar o sistema regulador e todo o pessoal, equipamento e médicos necessários para que flua. Hoje a regulação tem vários servidores que não são médicos e ela tem que ser feita por eles. Os médicos têm que decidir”.