sábado, 7/setembro/2024
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PA Sinop tem superlotação por causa de pacientes da região, diz secretário

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O secretário de Saúde, Alberto Kinoshita, disse, agora há pouco, que  ainda não recebeu o documento CRM – Conselho Regional de Medicina- com as irregularidade apontadas no Pronto Atendimento e no Centro de Apoio Psicossocial (CAPS). Mas abordou uma das cobranças, que Só Notícias informou, quanto a superlotação de pessoas a espera de atendimentos. “Isso é por causa da demanda de atendimento a população não só de Sinop, mas de toda a região. Cerca de 30% dos pacientes são de outras cidades. Como muitos omitem o endereço dizendo que são sinopenses, acabamos atendendo”, disse Kinoshita.

O PA atende atualmente cerca de nove mil pessoas por mês e de acordo com o secretário, são destinados três clínicos gerais para cada turno, sendo que dois ficam na urgência e emergência e o outro fica em uma sala atendendo os demais pacientes. “Por causa do atendimento dessa sala que muitas pessoas recebem medicamentos nos corredores. Estamos tentando organizar essa situação, porém, demanda tempo”, acrescentou o secretário.

Também foi apontado pelo presidente do CRM, Arlan de Azevedo Ferreira, que o setor de Raio X do PA, “não era adequado e que estava sucateado”. Alberto disse que a vistoria do conselho foi realizada em horário de limpeza no chão, momento em que “a cadeira e uma pequena escada estavam em cima do equipamento. A interpretação do presidente foi feita de forma infeliz”, rebateu.

Quanto a parte do forro de uma sala do Hospital Municipal (anexo ao PA) que caiu, o secretário disse que contratará uma equipe de engenheiros para vistoriar se há infiltração e reavaliar a construção antes que seja aberto. “É importante estar verificando porque caiu o teto, se há infiltração no local, e foi melhor que tenha acontecido isso agora. Seria pior se já tivesse com pacientes internados”, expôs.

Já no CAPS (Centro de Apoio Psicossocial), Kinoshita disse que o barracão apontado como local de recreação dos pacientes, é uma espécie de depósito, onde se guarda os equipamentos e os colchonetes. Porém, há um banheiro que é usado pelos pacientes. “Infelizmente alguns pacientes vão até esse barracão, pegam um colchonete e se deitam para aguarda a vez de serem atendidos. E não se discute com o paciente por conta da agressividade de alguns”, disse Alberto

O secretário concordou que o local precisa de reparos, mas por ser alugado, disse que acaba aumentando os gastos do município. “O ideal para o CAPS é fazer um projeto para construir um local adequado para acomodar esses pacientes. Porém, é necessário que se faça parcerias para se obter verbas para a implantação, mas a maior dificuldade é encontrar médicos psiquiatras”. Atualmente, são dois para atender cerca de 250 pacientes. “Não tem como construir unidades de CAPS II, CAPS AD e CAPS Infantil sem especialistas na área de saúde mental”, finalizou o secretário.

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Sinop: CRM aponta superlotação no Pronto Atendimento e estrutura ruim no CAPS

 

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