O número de óbitos de crianças menores de um ano apresentou tímida redução em Mato Grosso nos últimos anos. O período observado leva em conta a estatística de 2006 frente a 2008. De 834 mortes passou a 754, respectivamente, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde. A estatística é comemorada pelo setor de saúde pública. No entanto, a secretaria aponta que o último indicativo ainda é parcial já que investigações continuam sendo realizadas e podem modificar os resultados.
O coeficiente de mortalidade infantil no Estado, para cada mil nascidos vivos, supera a casa dos 15. Isto quer dizer em cada mil nascimentos houve 15,4 mortes no ano passado e outras 16,7 em 2006. Segundo a secretaria, distintos podem ser os fatores responsáveis pelas mortes, entre os quais a qualidade na assistência obstétrica. O cenário revela a necessidade de uma ação conjunta entre os entes federal, estadual e municipal no tocante a reduzir situações desta natureza.
O envio de informações pelos municípios acerca de fatos como este pode ajudar o Estado a constituir um quadro sem distorções. Para o governo, a melhora na qualidade das informações, isto é, das comunicações efetivas, pode representar, por outro lado, um aumento no número de mortes já que quanto maior for mais real ficará a estatística. Tal circunstância, no entender do poder público, pode ser visto de forma positiva.
Já a escala de nascimentos oscilou nos últimos anos. Em 2008 nasceram 48.873 bebês no Estado. Um ano antes haviam sido 47.600. Em 2006 foram 50.008.